Especial: 05 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
Considerando as diversas solicitações que temos recebido de clientes e parceiros quanto a alternativas para a reutilização de efluentes em galpões logísticos de transportadoras, resolvemos postar este conteúdo esclarecendo as alternativas para o reaproveitamento consciente.
Antes de falarmos sobre o reúso propriamente dito, é importante identificar os tipos de água sujeitas ou não ao reaproveitamento. Temos, neste caso, dois tipos de efluentes, a saber:
1. Efluentes sanitários (domésticos), ou seja, aqueles provenientes de banheiros, cozinha e demais atividades de higiene humana, não podem ser reaproveitados em pequena escala. Isso quer dizer que não existe alternativa de reuso individual para empreendimentos e residências nesse sentido. É claro que o órgão gestor, nesse caso a concessionária de água, pode implantar em suas ETEs sistemas de reaproveitamento, mas é necessária uma série de tratamentos biológicos, análises laboratoriais e etc, que inviabilizam isso em escala empresarial ou residencial. Para fins de reuso, chamamos esse tipo de efluentes de “águas negras”.
2. Efluentes industriais, proveniente de água de lavagem por exemplo, podem ser reutilizados para diversos fins, excluindo-se o consumo e higiene humana. Isso significa que podem ser utilizados para lavagem de pisos, reaproveitados em descargas de banheiro etc. Outro tipo de água que pode (e deve) ser reaproveitada é a água da chuva. Para fins de reuso, chamamos esse tipo de efluente de águas cinzas.
Vamos focar então nas águas cinzas geradas em pátios de transportadoras. Essas águas, então, são provenientes de:
1. Lavagem de veículos
2. Limpeza de pisos
3. Água da chuva (telhados e piso direto)
As águas cinzas da lavagem de veículos e limpeza de pisos são encaminhados para a Caixa Separadora de Água e Óleo (SAO). Para a reutilização das águas cinzas, nesse caso, seria necessário instalar um pequeno reservatório e sistema básico de tratamento após a caixa SAO, de modo a tratar e acumular a água cinza livre de óleos. Após esse acúmulo no reservatório, a água cinza pode ser utilizada para lavagem de pisos, descargas sanitárias e qualquer outro uso que não contemple a higiene humana direta ou consumo humano.
Já as águas da chuva (águas pluviais), para serem reaproveitadas, precisam da instalação de um reservatório que tenha comunicação direta com a chuva incidente nos telhados.
Para ficar mais claro, o processo ocorreria da seguinte maneira:
1. A água de chuva incide sobre os telhados;
2. Os coletores horizontais (calhas) recolhem a água por escoamento;
3. Os coletores verticais (tubulações) encaminham as águas até o reservatório de reuso;
4. Do reservatório de reuso, a água pluvial está disponível para as mesmas utilizações mencionadas anteriormente, adicionada a rega de plantas e jardins.
Tudo deve ser calculado por um engenheiro sanitarista, que irá mensurar os materiais, a posição... enfim, tudo que for necessário para o reuso de águas cinzas.
A norma NBR 15.527 regulamenta o reuso de águas pluviais: http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-15.527-Aproveitamento-%C3%A1gua-da-chuva.pdf
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1. Efluentes sanitários (domésticos), ou seja, aqueles provenientes de banheiros, cozinha e demais atividades de higiene humana, não podem ser reaproveitados em pequena escala. Isso quer dizer que não existe alternativa de reuso individual para empreendimentos e residências nesse sentido. É claro que o órgão gestor, nesse caso a concessionária de água, pode implantar em suas ETEs sistemas de reaproveitamento, mas é necessária uma série de tratamentos biológicos, análises laboratoriais e etc, que inviabilizam isso em escala empresarial ou residencial. Para fins de reuso, chamamos esse tipo de efluentes de “águas negras”.
2. Efluentes industriais, proveniente de água de lavagem por exemplo, podem ser reutilizados para diversos fins, excluindo-se o consumo e higiene humana. Isso significa que podem ser utilizados para lavagem de pisos, reaproveitados em descargas de banheiro etc. Outro tipo de água que pode (e deve) ser reaproveitada é a água da chuva. Para fins de reuso, chamamos esse tipo de efluente de águas cinzas.
Vamos focar então nas águas cinzas geradas em pátios de transportadoras. Essas águas, então, são provenientes de:
1. Lavagem de veículos
2. Limpeza de pisos
3. Água da chuva (telhados e piso direto)
As águas cinzas da lavagem de veículos e limpeza de pisos são encaminhados para a Caixa Separadora de Água e Óleo (SAO). Para a reutilização das águas cinzas, nesse caso, seria necessário instalar um pequeno reservatório e sistema básico de tratamento após a caixa SAO, de modo a tratar e acumular a água cinza livre de óleos. Após esse acúmulo no reservatório, a água cinza pode ser utilizada para lavagem de pisos, descargas sanitárias e qualquer outro uso que não contemple a higiene humana direta ou consumo humano.
Já as águas da chuva (águas pluviais), para serem reaproveitadas, precisam da instalação de um reservatório que tenha comunicação direta com a chuva incidente nos telhados.
Para ficar mais claro, o processo ocorreria da seguinte maneira:
1. A água de chuva incide sobre os telhados;
2. Os coletores horizontais (calhas) recolhem a água por escoamento;
3. Os coletores verticais (tubulações) encaminham as águas até o reservatório de reuso;
4. Do reservatório de reuso, a água pluvial está disponível para as mesmas utilizações mencionadas anteriormente, adicionada a rega de plantas e jardins.
Tudo deve ser calculado por um engenheiro sanitarista, que irá mensurar os materiais, a posição... enfim, tudo que for necessário para o reuso de águas cinzas.
A norma NBR 15.527 regulamenta o reuso de águas pluviais: http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-15.527-Aproveitamento-%C3%A1gua-da-chuva.pdf
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